Quando e como começou a Aldeia, não se sabe.
Possivelmente, ainda em fins dos anos 60, algum Chincheiro curtidor chegou ao lugar e resolveu ficar.
Fez sua casinha com palhas de coqueiro e ninguém reclamou. Arrumou ou já tinha uma companheira e foi ficando. Encontrou algum outro maluco fazendo colares e pulseiras em Itapuã ou Salvador, onde vez em quando ia vender seu artesanato... e discretametne espalhou sua descoberta.
Foram aparecendo outros e outras, fazendo suas casinhas e ficando, sem ninguém protestar. Tudo deserto, nada para encher o saco, a natureza limpa, a praia, o rio, o pôr-do-sol e o nascer da lua, os coqueiros dando material de construção e coco à vontade para qualquer emergência de fome e sede.
Arembépe logo ali, para um apoio imediato.
E, principalmente, ninguém. Ninguém para reclamar dos trajes ou da falta deles, ninguém para fiscalizar os comportamentos assumidos. Silêncio e paz. O lugar ideal para o amor, ao som discreto das guitarras, flautas e bongôs.
E, principalmente, ninguém. Ninguém para reclamar dos trajes ou da falta deles, ninguém para fiscalizar os comportamentos assumidos. Silêncio e paz. O lugar ideal para o amor, ao som discreto das guitarras, flautas e bongôs.
Liberdade.
Li-ber-da-de!
Estava fundado o Paraíso
Resenha do Livro: Naquele tempo em Arembépe - Beto Hoisel
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